A empresa deixará de vender TVs, câmeras e produtos de áudio no País a partir de março de 2021. A informação, divulgada inicialmente em um comunicado enviado na segunda-feira pela japonesa a parceiros, varejistas e entidades do Amazonas, foi confirmada pela empresa na nesta semana.
No documento, a empresa afirma que a decisão considera “o ambiente de mercado e a tendência esperada para os negócios”. A companhia ainda diz que outras quatro divisões – games, soluções profissionais, música e audiovisual, que inclui cinema e TV – seguirão funcionando no Brasil.
Para o líder do PSB, Serafim Corrêa, a decisão anunciada é reflexo da instabilidade que o Brasil tem gerado em suas relações internacionais.
— A Sony não está decidindo sair do Amazonas, e sim decidindo sair do Brasil. Isso se deve um pouco – e nós devemos fazer nossa mea-culpa, a instabilidade que o Brasil tem gerado em suas relações internacionais. Espero que haja uma reflexão.
Essa instabilidade faz muito mal, adverte Serafim. Na sua opinião, o custo Brasil cada vez aumenta mais. E, no nosso caso específico, além do custo Brasil, temos o custo Amazonas.
— Aqui, tudo é muito mais difícil do que já é nos outros estados.
O líder do PSB na ALE-AM acredita que não haverá retrocesso. É quase certo que a decisão dos empresários japoneses seja definitiva.
— E a culpa disso é a maneira equivocada com que o governo federal vem tratando as empresas, principalmente as multinacionais –, diz Serafim.
O deputado federal José Ricardo (PT-AM), candidato a prefeito de Manaus, também manifestou sua preocupação com a saída da Sony do Polo Industrial de Manaus e criticou o governo federal.
— É lamentável essa decisão, pois é mais uma empresa que sai aqui no nosso estado e da nossa cidade.
Zé reforçou que o Sabemos que é no PIM que se sustenta a economia do Amazonas e a arrecadação pública.
— Portanto, toda vez que uma empresa fecha as portas também aumenta o desemprego.