O Brasil tem motivos de sobra para comemorar nesta segunda-feira, 16 de setembro, o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio. O país está a um passo de atingir a meta para 2020 de redução do consumo dos hidroclorofluorcarbonos (HCFCs), uma das principais substâncias responsáveis pela destruição da camada de ozônio.
A meta, pactuada no Protocolo de Montreal, é de
redução de 39,3% do consumo de HCFCs em relação à linha de base, que é de 1.327
toneladas PDO/ano, equivalente à média dos anos 2009 e 2010. O Brasil já
promoveu a diminuição de 37,75%, apenas 1,25% abaixo da meta prevista para ser
atingida em 2020.
Ao todo, foram reduzidas 501,04 toneladas PDO (Potencial de Destruição do
Ozônio). O cronograma firmado junto ao Protocolo de Montreal, que estabelece
metas para os países em desenvolvimento, prevê a eliminação completa dos HCFCs
no Brasil até 2040.
O avanço é resultado das ações do Programa
Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH), coordenado pelo Ministério do Meio
Ambiente (MMA), que adota uma série de estratégias para permitir aos consumidores
das Substâncias Destruidoras da Camada de Ozônio (SDOs) a adoção de práticas
mais sustentáveis.