Os Estados Unidos e Rússia concluíram uma nova rodada de negociações para prolongar o tratado nuclear “Novo START” mantendo as divergências, mas mostrando sinais de vontade política para chegar a um acordo.
O negociador norte-americano, Marshall Billingslea, disse à imprensa após a reunião que “há algumas áreas de convergência” entre os Estados Unidos e a Rússia, mas que ambos se mantêm “bastante afastados numa série de questões-chave”.
Os Estados Unidos defendem que qualquer tratado de limitação de armas nucleares deve abranger todo o tipo de ogivas, incluir melhores protocolos de verificação e medidas de transparência e incluir a China, que está aumentando o seu arsenal.
A China tem rejeitado participar nas negociações, o que só admite fazer se os Estados Unidos concordarem com o que chama “paridade nuclear” entre todos os países, e a Rússia defende que, se a China participar, o Reino Unido e França também devem ser incluídos.
O embaixador russo junto das organizações internacionais em Viena, Mikhail Ulianov, divulgou no Twitter uma mensagem do negociador russo segundo a qual, dada a “não-disposição” dos dois países europeus para integrar o novo tratado, os Estados Unidos e a Rússia “devem concentrar-se na via bilateral”.