
A descoberta está na edição da ultima quinta-feira (12), na revista Science, onde foi divulgada em coletiva de imprensa realizada na sede da National Science Foundation, localizada em Alexandria, Virginia (EUA).
Os pesquisadores já têm conhecimento que a origem desses neutrinos observados na Antártica é de um blazar, isto é, um corpo celeste de alta energia combinado a um buraco negro localizado no centro de uma galáxia. Este corpo celeste está a 3,7 bilhões de anos-luz de distância da Terra, na Constelação de Órion.
“Neutrinos de alta energia realmente nos fornecem uma nova janela para observar o Universo”, comentou Darren Grant, físico da Universidade de Alberta, em entrevista feita à BBC News Brasil.
Conforme o físico, a novidade é o início, no campo da astronomia, de uma nova forma para observar o universo. “Este é o primeiro passo real para sermos capazes de utilizar os neutrinos como uma ferramenta para visualizar os processos astrofísicos mais extremos do universo”, completa Grant.